sexta-feira, 16 de março de 2018

Não acabou o fuzuê na minha sacada mental; BH, 0301901102002; Publicado: BH, 0180302013.

Não acabou o fuzuê na minha sacada mental
É um constante barulho cerebral é festa ruidosa no meu
Pensamento com motim na memória para não
Esquecer as recordações orgias que me fazem
Voltar sempre as lembranças é fuzo de alegria
Fuzarca de juventude que nem mesmo o fuzilhão
Bico de fivela para segurar a presilha consagrada
Deter o fuzileiro soldado armado de fuzil que no
Ardor da fuzilaria com tiros simultâneos de espingarda
Ou tiroteio entre inimigos quer cada vez mais
É fuzilar as letras pode relampejar pode coriscar
Pode relampaguear o fuzilante que é executar
Não o condenado à morte no uso do fuzil não
Passar pelas armas matar com arma de fogo
Fuzilar com aquilo que despede clarões centelhas
Gozos orgasmos melhor do que a execução de
Pena de morte a tiros fuzilamento literal
Não leva a nada o fuzilador fica rude visto que
Aquele que manda fuzilar fica pior do
Que o fuzilado na verdade é o que é
O justiçado não o assassinado com arma de fogo
Continua dentro de meu crânio a fuzilada
Parece tiros de espingarda descarga pancada de fuzil
Em pederneira relâmpagos longínquos não
Param em eterna fuzilação é um clarão produzido
Que chega a ferir o lume igual a uma execução
De pena capital quebro o elo de metal parto
O anel da cadeira cego peça por peça de aço
Para ferir o lume na pederneira paro o
Relâmpago abro o aro de ferro que prende a
Serra grade dos serradores à testeira
Expulso-os à carabina nada de serrar as árvores
Meu cérebro é fuzarqueiro minha mente
É farrista gosto de fuzarquear de pândega
De farra de divertimento de folia
Viro fuxiqueiro intrigante enredeiro
Leva-e-traz futriqueiro todos conhecem
Meu fuxico sabem que não faz mal a
Ninguém é intriga de vintém
Mexerico de candinha enredo que não
Enriquece o fuxicar nos faz amarrotar as
Folhas brancas de papel remexe as gavetas em
Busca de sobras do passado as coisas que nós devíamos
Esquecer para não nos intrigar nem nos
Fossar como se fossemos dinossauros a mexericar
A vida alheia pois todo o nosso tempo é para
Fazer desajeitadamente à pressa uma coisa
Ou outra perdemos por não coser o tempo
A grande pontos não alinhavar nossa
Vida ao bem fuxicada vazia nada tem
De futuroso mexericada é algo que não
Tem bom futuro fuxico jamais será prometedor
Intriga não é papel de auspicioso
Carrego as minhas cruzes todos os dias todas carrego o
Meu porvir o tempo que há de vir o destino
Com fado futurista se penso-me pessoa
Adepta do futurismo relativo ao movimento
Literário artístico lançado na Itália por
Marinetti na primeira década do nosso século
Mas difundido após a guerra de 1914
Só não concordo com o que repudiava
O passado sim com o que procurava temas
Nos inventos modernos tentava novas formas
Poéticas sem rima nem métrica contanto
Que produzissem sensação dinâmica o que
É justamente o que tento fazer para a
Futuridade deixar qualidade para a
Coisa futura um acontecimento de futurição
De existência de vida eterna segundo
A crença religiosa confesso que nãos ei
Futurar não sou de predizer nem de supor
Conjecturar não faz parte de mim também
Prognosticar é minha fraqueza vaticinar
AdIvinhar penso que nem Nostradamus
Conseguiu com toda futuração creditada
Não acredito em nenhuma suposição
Conjectura de profeta para mim é futriqueiro
Deixa-me muito mais desconfiado

Nenhum comentário:

Postar um comentário