quinta-feira, 8 de março de 2018

Sou o arguitivo o que encerra arguição; BH, 090702000; Publicado: BH, 0280402013.

Sou o arguitivo o que encerra arguição
Ou acusatório denunciador não encontro
Resposta solução a tudo que pode ser arguível
Quero também ser arguido para dar as respostas
Mostrar o meu caminho argumentador
Meu pensamento que argumenta minha
Palavra argumentante espírito arguente disputador
Questionador das injustiças das questões sociais
Do comportamento político da ação do governo
Quero ser argumentativo na gritaria abrir
Uma livraria em cada esquina acabar
Com a cavalaria com a infantaria
A confraria do beneficiador com o dinheiro
Do povo das merendas das crianças interpor
Uma ação com o seu resultado para acabar
Com a patifaria em Brasília a feitiçaria nos
Estados a falsa galantaria da burguesia da
Elite da aristocracia da sociedade podre
Lugar de atividade sem serraria com as antigas
Alfaiatarias a tesouraria de pagamentos
Aos aposentados pensionistas com justiça
Para que todos tenham condição estado de
Calmaria sem a galanteria ébria dos deputados
A bateria do batalhão de choque de tudo
De positivo que o sufixo aria do latim
É capaz de trazer na coleção de qualidades
Ao povo à nação ao estado brasileiro
Com toda a preservação da natureza a ariá
Desconhecida planta da família das Marantáceas
Toda a flora fauna que não temos nem
Ideia da existência nem conhecimento
Depois de todo vendaval será possível imperar
Uma aristodemocracia um governo de nobres
Do qual participe também o povo seria possível
Um dia um governo exercido pela aristocracia
Mas com tendência democráticas sem a participação
Da burguesia nefasta da elite insensata
Se for tão bom quero ser um aristodemocrata mas
Só quero comigo homens mulheres realmente nobres
O povo também que é a nobreza duma nação
O espírito aristofânico de Brasília o ar aristofanesco do
Congresso com todos os aristófanes sem macular
O Aristófanes comediógrafo grego do V século AC o
Congresso com tudo o que lembra com tudo feito
No gênero no estilo do grego ser esquecido
Antro de párias parasitas seres infrutíferos
Só resta mesmo com todo o aristofanismo cair
Na amnésia do povo que pensa que a
Aristolóquia gênero de plantas medicinais
Vulgarmente chamadas jarrinha angelicó a
Aristoquiácea espécime das Aristoquiáceas
Todo conteúdo aristoloquiáceo têm mais utilidades
Que o congresso com todos os deputados todos
Os senadores o governo seus ministros juntos
Brasília envergonha o restante do país falar
Em José Sarney Antônio Carlos Magalhães Jader Barbalho
Marco Maciel Inocêncio de Oliveira Joaquim Roiz Luiz
Otávio Armínio Fraga Neto ai meu Deus do céu falar em
FHC vulgo Fernando Henrique Cardoso toda a sua corja que
É um podredouro no poder ao ar necessário à vida
Só mesmo com objeto arpado uma lâmina
Que termina em dentes pequenos como os de serra
Para cortar decepar as cabeças dos párias de Brasília
Depois lavar a cidade com aromatizante um
Perfume que aromatize tire o odor de podre
Que paira sobre a capital do nosso país
Só com muita aromaticidade com muita qualidade
Do que é aromático com muito arômata o melhor
Aroma para deixar o ar respirável só mesmo uma
Boa essência aromal para afastar o cheiro putrefato
Que impregna sobre o congresso nacional
É preciso que o povo corte o arolio pequeno lobo
Situado nas patas desses insetos aracnídeos para
Que deixem de andar de mancomunar
Contra a felicidade o bem estar do brasileiro
Todos merecem ser pintados com a arnicina a resina
Extraída da arnica para serem reconhecidos
Linchados em praça pública o corpo do povo
Arnesar cobrir com arnês para impedir a
Brutalidade a agressão da polícia que só
Age contra os pobres os negros os oprimidos
Aquele pobre banguela que só tem uma arnela
Um resto de dente na maltratada gengiva
Com o armoricano não acontece assim com o
Armórico a situação é diferente é da Armórica
A parte da Gália que forma a Bretanha de hoje
Lá o povo tem saúde educação o povo tem valor
É respeitado cada família sabe armoriar o nome
Por armas brasões empregar o símbolo de nobreza
Agora vou virar Popye vou comer meu armolão
Minha salada de espinafre me cobrir com o
Meu armo ter meu sono embalado por armíssono
Que soa como as armas brancas quando embatem
Umas nas outras num duelo de vida ou morte
Apelar para Deus armipotente que tem grande poder
Em armas para abater os inimigos do povo
Apelar para Deus guerreiro para declarar guerra
Contra a burguesia contra a elite apelar
Para Deus belicoso até que derrube todo
Homem que se diz poderoso não passa dum armino
Arminhado como a guarnição de arminho branco
Mas pontuado de negro arminado com um
Armilheiro cravado no peito espécie de formão
Pequeno que traspassa o coração com o armi do
Latim arma com o armífero sanguinário
Espero ter concluído alguma coisa que não
Sei nem o que seja espero ter chegado a um ponto
Uma saída um terminal de partida
Se numa outra época me encontrar
Com estas letras deste pedaço de papel
Espero sem hipocrisia entender compreender
A vida com mais sabedoria

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